A morte do meu canário
(Poesia escrita aos 14 anos de idade)
À minha irmã Badi
Vitimado por um feroz felino
esfaimado animal de bruta raça
morreu o meu canário peregrino
sob as unhas de um gato que o espedaça
Banhado em pranto, triste o coração
Banhado em pranto, triste o coração
assisti esta cena tão dolente:
espalhados assim ao réz do chão
pedaços de gaiola tão somente!
Meu coração alegre de menino
sentiu profunda dor nesta desgraça
e minha alma ficou num desatino
a sorver esta dor em triste taça
Do passarinho guardo em relicário
Do passarinho guardo em relicário
como lembrança, pequeninas penas
para nunca esquecer o meu canário
embora me reste a saudade, apenas!
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