sábado, 26 de junho de 2010


Poesia azul
(À ilustre Dra. D. Leonor A. Figueiredo)

Um pingo azul caído, assim ao léu
marcou na solidão um ponto certo
um sinal, talvez, vindo lá do Céu
para encontrar-me aqui, no meu deserto

Um oásis azul em meu caminho
para mim descansar, e num alento
prosseguir no meu rumo, e tão sozinho
chegar ao fim sem desfalecimento

Vou seguindo contente estrada a fora
com a proteção do imenso azul celeste
a clarear meus passos, muito embora
reconhecendo o meu caminho agreste

Hei de ver tudo azul no meu roteiro
ora colhendo rosas, ora espinhos
tal qual um penitente caminheiro
a tropeçar nas pedras dos caminhos

E declamando a cada passo, um verso
vou namorando a bela natureza
o céu azul, o mar, todo o universo
exaltando do amor toda a pureza

Hei de chegar ao fim determinado
até o marco azul da minha sorte
mas, irei para o além, bem confortado
sentindo tudo azul até a morte!

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